Yasmin Lee Arpon em Bangkok
Asia News Network
Data de publicação: 15-10-2010
Antigos membros do grupo pop sul-coreano TVXQ (E-D) Hero Jae-Joong, Micky Yoo-Chun e Xiah Jun-Su (Foto: AFP)
Pop stars vivem uma vida glamurosa, ou assim pensávamos. Alguns deles estão vinculados a contratos escravos que tiram a sua juventude, liberdade e dinheiro suado.
Imagine uma menina de 12 anos que mal consegue ler em Inglês, muito mais, entender,apresentam um contrato que lhe oferece uma chance de estrelar. Imagens de uma vida glamurosa, com roupas de grife, carros, viagens ao exterior e, mais importante, sem nunca ter de se preocupar com a comida na mesa, nunca mais deve piscar diante dos olhos da moça. Naquele momento, era tudo que importava e sua mãe, que não sabe ler e nem entender Inglês, assinou o contrato, deixando pra lá, se no momento em que sua filha acaba, ela teria 22 anos.
Esta foi a história do astro de Hong Kong Isabella Leong, que estendeu seu contrato com a Emperor Entertainment Group (EEG) aos 15 anos, quando ela completou 14 anos, e 20 anos, quando ela completou 17 anos. Isto teria ammarado em EEG, até que ela tinha 32 anos.
Em 2008, ou quando Leong tinha 20, EEG colocou-a no tribunal por violação de contrato. Ela rebateu acusando EEG de cláusulas contratuais abusivas, entre eles, que ela tinha de informar ao seu empresário de seu paradeiro o tempo todo e que ela não tem a posse e nem o autor e controle de qualquer de suas obras. EEG controlava finanças de Leong, recebendo toda a renda dela e deduzia as suas despesas e comissões antes que ela de qualquer coisa. Ela foi pago um "salário" de HK $ 5.000 (cerca de EUA $ 644 em termos atuais) por mês, mas os direitos que ela tinha variavam de apenas abaixo de 1 por cento a 2 por cento das vendas líquidas de seu trabalho, dependendo do médio.
Leong contratada por EEG também declarou que, no caso, ela rompue o acordo, que foi impedido de trabalhar no negócio do entretenimento por mais de sete anos.
Tais condições em que é apelidado de "contratos de escravidão" como particularmente na Coreia do Sul, é comum no mundo do entretenimento.
No ano passado, três membros do grupo coreano TVXQ abriu um processo contra a SM Entertainment, alegando que seu contrato de 13 anos era muito longo e que os lucros do grupo foi injustamente distribuídos entre os membros.
Outras estrelas pela SM Entertainment também foram encontrados por terem contratos escravo semelhantes.Girls’ Generation’s Yoona foi amarrada a um contrato de 13 anos, a dos membros do Super Junior variou de entre cinco e 13 anos, enquanto os membros do SHINee de seis a 13 anos.
Em agosto deste ano, o Supremo Tribunal da Coreia do Sul invalidou os contratos de longo prazo entre artistas e suas agências dizendo que elas foram "injustas". A decisão do tribunal resultou de uma ação movida pelo membro do U-Kiss Woo Sung-hyun contra Ssing Entertainment através de seu contrato de 10 anos, que estipula que os períodos inativos causado por motivos de saúde ou o serviço militar obrigatório seria acrescentado ao prazo. A agência também exigiram o pagamento de três vezes o seu investimento se ele violar os termos e condições.
A decisão do tribunal de que os contratos de mais de sete anos são injustos, com efeito, pôs fim à prática das agências de entretenimento de amarrar suas estrelas ao abrigo de contratos de escravidão.
"Os primeiros 10 anos após seu álbum de debut constituem praticamente toda a sua vida como cantor. Dada a natureza da indústria, o prazo do contrato é abusivo e excessivamente infringe seus direitos ", disse o tribunal em sua decisão de favorecer Woo.
Agências de entretenimento, no entanto,a razão para que um contrato de 10 anos é equivalente ao curso, leva muito tempo para treinar, lançar e transformar estes estreantes a estrelas. Na Coreia, por exemplo, leva de dois a três anos de treinamento duro em dançar, cantar, hospedagem, etc, agindo antes que alguém pudesse estrear. Esses estagiários começam quando eles são adolescentes e pelo tempo de chegar ao auge de seu sucesso, se eles fizerem isso, eles seriam em seu 20s.
Agências protestaram, afirmando que não poderia permitir que os seus talentos para alterar seus contratos a meio caminho quando eles se tornam famosos, considerando a enorme quantidade de dinheiro que investiram neles.
No segundo trimestre deste ano, a Feira do Comércio e Comitê da Coreia investigou 20 empresas de entretenimento e descobriu que 230 celebridades com menos de 19 agências tinham cláusulas ilegais em seus contratos.
Alguns contratos ainda têm uma cláusula que exigia talentos para cumprir "outros serviços" impostas pela agência. Houve rumores de que estes incluem serviços sexuais ou escolta.
Essas histórias só mostram que por trás de todo o glamour que são contos sórdidos de algumas estrelas pagando o preço pela fama e sucesso. Mas vale a pena?
Alguns gostam que Leong, Woo e os três membros do TVXQ tenham tomado medidas para contestar os termos de seus contratos, mas os outros não têm sido tão corajoso, com medo de que eles não serão capazes de lutar contra o sistema.
Por um lado, um internauta no site PopSeoul (www.popseoul.com) chamado Joe chamou os contrartos escravo de uma "pena de prisão com um monte de dinheiro, roupas e coca-cola"
Claro que isso depende da quantidade de sucesso que o talentoso consegue, e ainda mais diferente quando você tem que compartilhar os lucros com os outros, como no caso do Super Junior, que tem 13 membros. Isso significa que o lucro líquido do grupo teria que ser dividido em 13 e no final, eles realmente não ganham tanto quanto o que o público pensa.
Alguns internautas são menos simpáticos. "Não sendo pagos e trabalhado por um capricho de um mestre é escravidão", disse outro internauta que postou em PopSeoul. "TVXQ assinou um contrato, sabiam para onde estavam indo,(EUA 200.000 dólares ou cerca de 228.000.000 ₩) por ano e vivem como príncipes ... Trabalhando sem parar? Eles definitivamente tem tempo livre. Sim, eles trabalham mais do que o 9-5 pessoas de negócios. Então? Está tudo escrito no seu contrato. "
Outro disse que os pais que são os culpados sendo que estas estrelas eram muito jovens na época em que assinou o contrato.
O caso de Woo foi resolvido, enquanto que, dos três membros do TVXQ ainda está em andamento. Leong foi resolvido fora do tribunal com EEG com a ajuda de Richard Li, filho de Hong Kong bilionário Li Ka-shing. O jovem Li, pai de três filhos Leong, EUA que teria pago 6,2 milhão dólares para socorrer Leong fora de seu contrato com o EEG. Ela vive uma vida confortável sem ter que ser escrava como uma cantora ou atriz. E depois das aulas nos EUA, ela agora pode ler e falar Inglês.
Quem sabe, com sua nova riqueza, Leong pode iniciar a sua própria agência e dada a sua experiência, oferecer condições mais humanas de estrelas aspirantes.
asianpopdom@gmail.com
Não retire sem os devidos créditos!
Créditos:asianewsnet |sharingyoochun.net |Rima@CrazyLoveTVXQ
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